Canchim da Estância Canta Galo reforça gado de Rondônia
O reconhecimento da qualidade dos touros Canchim a campo da Estância Canto Galo vai além das fazendas das cidades da região de Itapetininga, SP, onde está localizada. Depois de passar a abastecer também outras regiões de São Paulo, como Jundiaí, a propriedade passou a mirar outros Estados, como Tocantins. Mais recentemente, chegou a Rondônia. “Muitos pecuaristas de lá me procuram em busca de touros rústicos Canchim para melhorarem a carcaça de seus rebanhos”, diz Valentim Suchek, proprietário da Estância Canta Galo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia tinha 11 milhões de cabeças. Em 2008, o Estado ocupou o quinto lugar no ranking brasileiro de exportadores de carne. O produto representa 60% de todas as exportações.
De acordo com Suchek, é grande o retorno dos compradores, que sempre voltam para adquirir novos animais. “Só o fato de voltarem já é sinal da satisfação com os touros. Mas eles ainda comentam sobre os ganhos que têm com a melhoria da qualidade de seus rebanhos fruto do cruzamento entre fêmeas Nelore e reprodutores Canchim”, diz Suchek.
A Estância Canta Galo tem hoje 600 cabeças de Canchim puro, entre eles touros, matrizes e bezerros, todos com certificado de registro na Associação Brasileira de Criadores de Canchim (ABCCAN). A produção começou em 1992. De lá para cá, além de fornecer reprodutores a campo, a propriedade fez diversos campeões de pista, como Regato CG, primeiro lugar na categoria touro jovem na 24ª Exposição Nacional Canchim, realizada em 2008, durante a Feicorte, e segundo lugar na Exposição Agropecuária de Itapetininga 2008, na mesma categoria. Outro exemplo é Mambo CG, primeiro prêmio touro adulto em Itapetininga 2005. “Desde que implementadas as orientações técnicas da ABCCAN, é possível obter animais rústicos, precoces e com excelentes índices zootécnicos”, garante o pecuarista.